Eleições Seguras – Auditoria de Eleições, Voto Eletrônico, Voto Impresso, Urnas do TSE

         

           #Eleições são um assunto sério que vem sendo tratado levianamente. Infelizmente há muita gente boa que tem opiniões fáceis e experiência prática nenhuma em #auditoriadeeleicoes 

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             Ao longo de 12 anos e 170 processos eleitorais, #auditando #eleições sob vários suportes físicos (#cedulas em papeis de segurança, #urnaseletrônicas e #eleicoesnaInternet), podemos afirmar que a segurança não reside só no meio físico e sim na possibilidade da Auditoria conseguir aferir a totalidade do #pleito, através dos pontos de controle utilizados. 

               Não faz sentido demonizar alguns suportes físicos, como os votos impressos, desde que haja #segurança suficiente na cédula para evitar sua duplicação. Igualmente, a segurança da entrega desta #cédula pelo eleitor à #junta de apuração não está adstrita ao meio utilizado (Correios ou urna presencial) e sim aos procedimentos administrativos que especificam datas, meios e modos de armazenamento, recolha, identificação e pertinência dos envelopes e técnicas de #apuração.
             

             A utilização de dispositivos eletrônicos de armazenamento de #votos localmente, as #urnas, não são inseguras de per si. Dá-se muita ênfase aos testes de #invasão (#pentest) realizados em laboratório, sob condições que não se reproduzirão no #processo #eleitoral. 
A principal desvantagem deste meio (#urnaseletronicas) está justamente na impossibilidade prática de fixar-se pontos de controle que garantam, dada a dimensão continental do país e a consequente multiplicidade de dispositivos, a afirmação pela #auditoria da integridade de todas as urnas, residindo o trabalho em amostragem.
            

          Neste ponto, a iniciativa do #TSE de realizar a #apuração centralizada é um acerto, pois permite o acompanhamento integral de auditoria ao menos sobre este importante momento do #processoeleitoral . A questão da eventual insuficiência dos recursos utilizados, que causaram alguma lentidão no processo é secundária e sanável, sendo louvável a iniciativa.
            

           A tendência inevitável é a opção pela colheita de votos descentralizada, através de dispositivos eletrônicos, e o armazenamento e a apuração centralizados, permitindo o investimento e a concentração de recursos de infraestrutura nestes servidores e, principalmente, a auditoria da integralidade do #pleito, pelas auditorias oficiais e auditorias dos #candidatos.
        

           Nesta modalidade de #votação, o voto é #criptografado já no dispositivo do #eleitor (#smarphone, #tablet ou #computador), protegendo o #sigilo do voto desde a origem, ainda que haja a interceptação da comunicação. Evitam-se os imensos custos de deslocamento de #urnas e #eleitores.
             

               Já o armazenamento central de votos ocorre de maneira #randômica e com encadeamento #criptográfico, sendo possível detectar qualquer alteração em um voto que seja. 

               Um ponto importante de controle das auditorias é a análise de #logs de #votação. A #análise destes #registros, quando realizada com #técnicas e #ferramentas #profissionais, permite, preservadas as #informações sensíveis, como qualidade do voto e #senhas e #tokens de acesso, a conferência de sua #integridade, posto que também estes são encadeados com criptografia, de toda interação dos eleitores com o processo eleitoral, podendo-se aferir padrões anormais de registros de votos e checagem com a lista de votantes, dentre outros.

           A #Auditoria não é demandada por indícios de #fraude. Ela tem a função de analisar e aferir e convalidar os #procedimentos, #sistemas, #eventos e #dispositivos do #Processo #Eleitoral, para #convalidá-lo. 

           Desta forma, qualquer auditoria limitada apenas a um momento temporal ou aspecto isolado do #Pleito não é efetiva, e não poderia convalidar a eleição como uma todo.

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